sábado, dezembro 20, 2008

Poema de António Rebordão Navarro

Ao Silvestre Fonseca

Concerto

Esse milagre de

dar música aos dedos

e às mãos, sob a lua, na rua

iluminada de Pavia.

Esse mistério

de transformar os instrumentos,

mudá-los,

fornecend-lhes pátalas

suavíssimas, criando os movimentos

do tempo, da esguia figurnha

voltejando no ritmo,

esse jovem mistério

vindo do ventre magnânimo

gerador da poesia.

A majestade humilde,

o riso, o canto,

esse espanto e mstério

de dar às manhãs todos os dias.

Vila Viçosa, 9-06-1987

in: 27 Poemas. 2008. S. Mamede de Infesta: Edium Edites: 30

Para veres a foto reportagem da apresentação das duas reedições do autor vai a Estranhos Dias e Corpo de Delito

sexta-feira, dezembro 12, 2008

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Reedição de 2 livros do escritor António Rebordão Navarro, pela Edium Editores

(clica na imagem para ampliar)

ESTÁS CONVIDADA/O!

Contamos contigo . Leva amigos e, por favor...DI-VUL-GA !

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Sobre o autor

António Augusto Rebordão e Cunha Navarro nasceu no Porto em 1 de Agosto de 1933.

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi Delegado do Ministério Público em Vimioso e Amarante, Director da Biblioteca Pública Municipal do Porto e Director Editorial, tendo exercido a advocacia.

Secretariou e dirigiu a Revista Literária Bandarra, fundada por seu pai, o escritor Augusto Navarro.

Foi co-director e também co-autor de Notícias do Bloqueio e director-adjunto da revista literária Sol XXI.

Colaborou em diversas publicações e encontra-se representado em várias antologias.

Fez parte da direcção e foi Presidente da Assembleia-geral da Associação de Jornalistas e Homens das Letras do Porto e Vogal do Conselho Fiscal da Sociedade Portuguesa de Autores.

Alguns dos seus poemas estão traduzidos para castelhano, francês, checo, neerlandês e sueco.

Em 2002 foi-lhe atribuído o “Prémio Seiva” (Literatura).